21 dezembro 2007
Feliz Natal
15 dezembro 2007
Brasil - Portugal : encontro de duas culturas
EDY LIMA
Obra infantil que relembra a carta de Pero Vaz de Caminha e o descobrimento do Brasil. Conta a aventura de Tiago, um marinheiro iniciante de doze anos, que embarca na expedição de Pedro Álvares Cabral.
A autora inicia o livro assim: ""- Terra à vista! O grito foi repetido por toda a caravela. Eu corri com os outros para a amurada..."
Contando nossa história através da ficção, nos faz refletir sobre nossas origens, mistura de raças e culturas e nos remete à situação atual, principalmente sobre a situação dos indígenas brasileiros.
Para ver as atividades realizadas por todos os participantes do projeto Terra à Vista, visite a wikispace aqui. Alunos de Portugal e Brasil compartilham a leitura da mesma obra. Nossos trabalhos sobre o livro aqui.
Escreva suas impressões sobre o livro lido, relacionando com a realidade que vivemos hoje, mais de 500 anos de descobrimento do Brasil.
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Nesse ano letivo aprendemos muito com o projeto com Charqueadas e Portugal.Foi muito interessante porque eu nunca antes havia participado de um trabalho com outras cidades e nunca teria imaginado que nós, morando em uma cidade pequena, nos comunicaríamos com outro país.
E para nossa sorte nos comunicamos com Portugal, o país pelo qual foi descoberto nosso Brasil. Estudamos junto com nossos amigos portugueses um livro chamado "Ao Sol do Novo Mundo", que trata da descoberta portuguesa. Vimos o ponto de vista deles sobre nosso território e que ao chegar ao Brasil, os portugueses não estavam sozinhos.Quem habitava aqui eram os índios, aprendemos muito sobre a cultura indígena, seus costumes, hábitos, culinária, as armas com que se defendiam do perigo e que as índias andavam nuas. O que mais chamou atenção dos portugueses foi a resistência da tinta extraída de uma árvore brasileira chamada Pau-Brasil, hoje em extinção. Essa tinta pintava o corpo dos índios e foi dessa planta que se originou o nome desse país.
Muitos de nós não conhecem Charqueadas, onde se localizam os maiores presídios do Rio Grande do Sul.Vimos que entre Brasil e Portugal existem muitas diferenças, no horário, no ano letivo, mas quando nos esforçamos e damos o melhor de nós para tudo dar certo, as diferenças não importam. Para muitos de nós, foi o primeiro trabalho com outras escolas, mas tudo correu muito bem.Tudo foi INTERESSANTE E ÓTIMO.
JAQUELINE MAROSO
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Eu achei esse projeto muito interessante, gostei muito e além disso não foi só a nossa escola que participou, mas também alunos de outras escolas de diferentes cidades como Charqueadas- RS e Portugal.
Aprendemos muitas coisas curiosas. Em Portugal, apesar deles também falarem o idioma português, usam expressões diferentes das que nós usamos. Poe exemplo para falar de um lugar , eles falam quefica localizado na "Vila" do Conde, "conselho", etc.Eles também escrevem palavras diferentes do jeito que nós escrevemos. Por exemplo a gente escreve a palavra "atividade"e eles escrevem "actividade", com a letra c muda.
No projeto, trabalhamos sobre o livro "O Sol do Novo Mundo" da escritora Edy Lima, natural de Bagé, RS, que conheceu Mario Quintana, um dos grandes poetas do Brasil. Nesse livro conta como o Brasil foi descoberto e como os portugueses chegaram até a nova terra, onde havia muitos índios que andavam nus, homens e mulheres.
Quando a caravela chegou, um grumete e seu amigo se esconderamde propósito, pois eles querim descer do barco e conhecer aquela terra. O grumete também tinha outro motivo, ele encontrou as mulheres nuas e decidira mficar nesse lugar. Disseram aos tripulantes que iam buscar madeira e não voltaram mais. Uma coisa que achei interessante é que os tripulantes usavam armas (machado, faca, etc)em troca de pau-brasil. A comida dos índios era muito diferente daquela que os portugueses estavam acostumados a comerem.
Voltando ao assunto dos dois grumetes, os dois se tornaram índios e nã ohavia mais problemas quanto às mulheres nuas. Elas carregavam seus bebês nas costas, amarrados a um pano. Os índios pintavam o corpo com uma tinata extraída de uma árvore e essa tinta era muito resistente à água. Também, naquela terra os índios construíram uma cruz, chamaram um padre e lá foi rezada a primeira missa. Antes de se chamar Brasil, o país teve dois nomes:Ilha de Vera Cruz , Terra de Santa Cruz e por fim Brasil.
Gostei muito de participar desse projeto, pois aprendi muitas coisas sobre o nosso país que não sabia e também que outras cidades e Portugal conheceram um pouco mais sobre o nosso Brasil, também nossa escola e cidade. Esper oque ainda possa participar de projetos como esse.
Adriele Carla Valgarenghi
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Seis Tombos e Um Pulinho
Albertinho estava chateado, pois iriam ficar na casa de uns primos metidos ao invés de ficarem nos hotéis chiques às margens do rio Sena.
Albertinho tinha o sonho de voar. Um dia, enquanto seus pais saíram para uma consulta médica, ele procurou um balonista profissional, falou com tanta firmeza que o balonista concordou em levá-lo dar um passeio.O passeio era muito caro e Albertinho iria ficar sem dinheiro, então decidiu adiar o seu sonho de voar.Foi até uma fábrica de automóveis e resolveu comprar um carro. Seu pai aprovou a compra, mas sua mãe quase caiu dura.Albertinho pensou que aquela máquina movida a gasolina podia transformar seu sonho em realidade.
Depois de 7 meses retornaram ao Brasil.Seu Henrique deu parte da herança para Albertinho.No começo de 1892 eles vão viajar novamente para Europa, durante a viagem Henrique passa mal e teve que ficar em Portugal,onde faleceu.
Em Paris, Albertinho não vai à escola e contratou um professor particular Garcia.Voltou para o Rio de Janeiro para visitar sua mãe, ficou alguns meses e logo voltou para Paris e foi atrás de um balão para passear. Alberto vibrava ao ver Paris do alto, agora ele tinha certeza que havia nascido para voar. Logo pediu para que fabricassem um balão só para ele. Seus amigos começaram a chamá-lo de Santos Dumont.
Alberto não parava mais de voar de balão. Uma tarde quando vê está no meio das nuvens negras de uma tempestade.Sua única companhia eram os raios e os relâmpagos que faiscavam a sua volta , ele sente que faz parte da tempestade e acha o máximo.
O menor balão já visto foi intentado para Alberto andar sozinho. Dá o nome de Brasil, quando enjoa de viajar sozinho no Brasil manda construir outro maior, o Amérique para que ele possa levar os amigos a bordo.
Santos Dumont ficou famoso em Paris cada vez que ele subia num balão o povo corre para ver. Depois de voltar de um passeio de balão, foi para casa e desenhou um projeto, um balão-charuto de 25 metros, que logo seria batizado pelos admiradores franceses Santos-Dumont N°1. Pronto, ele decide decolar, liga o motor, levanta do chão e empurrado com a força do vento a favor , bate com tudo nas árvores do parque.Dias depois com o N°1 consertado, ele vai dar outra tentativa. Voou até uns 400metros, de repente o charuto dobra-se ao meio e começa a cair.
Insatisfeito começa a construção do N°2. O formato é o mesmo, mas o balão teria mais gás e é colocado uma espécie de ventilador para o balão se manter inflável. Na decolagem, no meio da chuva dobra-se tudo.
No dia seguinte, ele começa a desenhar o N°3, ele voou em círculos, em linha reta, em diagonal e surgiu uma competição, mas o N°3 voa no máximo 19 quilômetros por hora. Então começa a construção do N°4, resolveu tirar o cesto abaixo do balão e colocar um selim de bicicleta para sentar. No dia da prova ele já havia construído o N°5. Durante a competição, ele bateu em uma castanheira. Dias depois em sua casa recebeu uma medalha de São Bento, que protege contra os acidentes, da princesa Isabel.Construiu o N,°6 e conseguiu ganhar a competição.Construiu o N°7, o N°9 e começou a vender balões fez o N°10,N°11,N°12, N°13. Santos-Dumont e Voisin passaram dias trabalhando para construir o N°14 e começaram a chamá-lo de 14-bis.O 14 bis abriu portas para a aviação e as viagens espaciais.
Meu sonho hoje é resgatar coisas antigas e restaurar para construir um museu, para que os jovens, adultos e crianças possam ver como eram as coisas no passado.Nesse museu iria ter objetos antigos, ferramentas usadas pelos nossos antepassados para trabalhar e na construção do que temos hoje, móveis usados entre outros.
Queria mostrar ao povo de hoje como que a tecnologia está avançando cada dia mais.Resgatar em jornais, revista, internet a vida de Santos-Dumont.
Meu outro sonho é ter minha própria estofaria ganhar o meu dinheiro pra construir uma família. Maricelso Carollo
Michele Brenna