06 dezembro 2008

O escambo



Tiago vai até o litoral para fazer a troca de madeira por espingardas, jóias entre outros.Tiago pede a um homem que encontrou onde poderia achar um padre, ele aceita dizer, mas Tiago tem que ajudar na troca de mercadorias favorecendo os portugueses.
Tiago encontra um padre, e pede se ele pode ir até onde Onofre está, mas o padre não pode ir.Tiago volta e encontra novamente o homem com quem falou antes, eles vão á uma estalagem, e lá comem o que há muito tempo Tiago não comia.O homem avisa que Tiago terá que ficar devendo para levar tudo o que ele precisa.Tiago decidiu aceitar a divida, e não avisou aos índios.Onofre aceitou a decisão do padre de ele rezar, porque não tinha como se confessar.Tiago casou-se com Aritê.O Novo Mundo ia acabar se tornando cada vez mais parecido com o Velho...

Chaiane, Érika e Jéssica

A decisão



A madeira vermelho-alaranjada que os brancos queriam provinham de uma árvore da qual se extraía um corante usado para fabricar tinta vermelha. Assim que a tribo decidiu negociar, os índios se puseram a derrubar a tal árvore, pois o trabalho era lento, ainda utilizavam machados de pedra.
Eles estavam motivados a trabalhar, pois em troca receberiam machados de ferro, espelhos...
Onofre estava se recuperando, estava com novo ânimo, parou de pensar na morte e começou a falar de seus planos.
Como os portugueses viriam buscar a madeira, Onofre aconselhou Tiago a buscar as roupas que estavam na árvore para se vestirem quando eles chegassem.
No dia seguinte, Tiago e mais dois meninos da mesma idade foram até a árvore.
Ficava tão perto que Tiago achou um absurdo que ele e Onofre nunca tivessem voltado ao lugar onde passaram as primeiras noites no Novo Mundo.
Andaram o dia todo, ao anoitecer, escolheram um lugar para passar a noite. Na manhã seguinte, saíram cedo, tinham andado pouco e logo viram um pedaço de pano de uma calça que trouxeram do navio e estava todo rasgado.
Passaram a prestar atenção em todos os detalhes, pois Onofre havia feito uma cruz na árvore. Quando chegaram à árvore encontraram um bando de macacos, que haviam feito da árvore seu abrigo.
Achou que pouco se podia aproveitar das roupas que os macacos rasgaram e sujaram. Um dos índios viu que os macacos tinham a faca que Tiago e Onofre tinham trazido do navio. Um dos índios acertou uma flechada para pegar a faca e o macaco.
Estavam satisfeitos com o resultado, pois tinham ido buscar roupas inúteis e levaram uma bela comida.

Camila, Taíse

As Mudanças


Foram recebidos com festa, os homens demonstraram alegria ao vê-los. Já considerados homens participaram de várias atividades adultas. Vieram então toda tribo não era isolada a conversa com outros guerreiros que falavam a mesma língua. Seus pais acertavam seus casamentos mesmo que fosse demorar. Pra Onofre esse casamento não valia, mas seu amigo estava apaixonado por sua noiva. Onofre estava doente e já tinha passado por alguns índios. Pensavam que já havia passado muito tempo. Os índios queriam que Tiago os representasse no negócio com os brancos. Eles queriam armas de fogo para serem a tribo principal. A reunião acabou e Tiago foi o representante, Onofre já contava com a morte. Então os dois amigos se abraçaram lembraram-se das aventuras que vieram juntos, soluçaram e choraram até que se esgotaram as lágrimas.
Mônica, Mayara, Roselaine, Daniela.

A Iniciação



Onofre e Tiago foram levados para o meio da floresta, os índios falavam na língua deles e os meninos não entendiam. Havia outros meninos também. Os índios passavam algo gosmento no peito, nas costas e nos dois lados do rosto, dos meninos e depois deram algo de beber. Mais tarde Tiago sentiu que o seguraram com a mãos firmes e colocam um mingau na boca e em seguida furaram, o lábio com algo afiado. As lágrimas correram pelo rosto e ele percebeu que era um osso que tinham colocado.Depois mergulharam os membros no rio e pintaram os corpos de preto e vermelho, deram-lhe flechas e armas de guerreiros e os levaram de volta a tribo.

Renan Rodrigo E Agacir

O Inesperado

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Fomos deixados de lado e nossos salvadores se reuniram a outros índios pra falar sobre nós. O resto da tribo continuava levando sua vida normalmente, mulheres ralavam raízes para preparar a comida, crianças corriam e brincavam. Tomou-se uma espécie de jogo entre os dois, provocando risadas de ambos. A mim pareciam todos iguais, e eu não saberia distinguir um de outro. De fato, ele estava querendo dizer mais que isso. e a partir daí fomos acolhidos em sua casa. As casas tinham somente duas portas pequenas, uma em cada extremidade. Essa teria sido a razão pra nos adotar era preciso pertencer a um clam para viver ali. Não fazia diferença pois era modo geral.

Trouxeram mais do que, para qualquer festa que tinham realizado desde que estávamos ali.
Acho que os outros devem ter feito o mesmo com os de mais garotos, porque não ouvi a voz de ninguém. Ao longe, o som e os gritos das mulheres

Márlon e Fabrício.

A Liberdade



Os garotos Tiago e Onofre acordaram com o sol batendo na cara e deitados nos galhos de uma arvore, Tiago não se deu por conta de que estava deitado em um galho, e quase despencou de lá de cima. De repente Tiago olha por através dos galhos do arvoredo. Ao largo a esquadra portuguesa se afastava da costa Tiago deu um grito de alegria. Tiago fez alguns gestos para os índios que ali estavam e os garotos colocaram-se na posição de segui-los. Chegando a aldeia Tiago e Onofre se sentiram aliviados por terem encontrado abrigo e alimentação.
Vágner e Rafael

A Primeira Missa


Onofre e Tiago ainda tinham dúvidas em relação à terra desconhecida, que era o grande objetivo da tripulação.
Iriam junto a tripulação assistir a primeira missa naquela sexta –feira ,primeiro dia do mês de maio do ano de 1500.
Onofre estava pálido,fraco,e mais magro ainda que antes.Os dois eram grandes amigos mas nem naquele dia tão santo não podiam correr para abraçar-se,pois isso podia lhe custar um grande castigo. Ao chegar em terra foi determinado o lugar onde seria colocada a cruz,e ao pé dela foi montado o altar onde foi rezada a missa por frei Henrique. Após a missa o comandante apontou para Diogo e Afonso PAra que ficassem ali para aprender um pouco mais sobre os índios:seus costumes e tradições.Ao tirarem suas dúvidas sobre a terra desconhecida, Onofre e Tiago resolveram ficar,escapando de seus comandantes e dos tripulantes.Fugiram mata a dentro e se esconderam em cima de uma árvore.
Componentes:Sheila,Bruna e Jana

Antes do Pecado

Ao amanhecer, todas as naus içaram velas. Pensei que estivéssemos indo embora. Tenho muita curiosidade de saber como vivia aquela gente. Foi dada a ordem para que alguns homens fossem a terra em busca de lenha e água. Um deles me empurrou em direção que os conduziu para lá. No frágil barco em que nos aproximávamos da praia, eu ia pensando na imensidão do oceano. Em terra , como se fossem velhos amigos, umas centenas de índios acenavam conforme andávamos, outro índios vieram reunir-se a nós e aos seus amigos. Os marinheiros não se mostravam preocupados, talvez por confiarem mais em suas espingardas do que na qualidade de homens. De repente, senti meu coração congelar dentro do peito, um frio na espinha, fraqueza nas pernas, do nosso encontro, havia umas cinco ou seis mulheres. Nuazinhas! Não havia nada que as cobrisse. Elas andavam em meio dos homens sem nenhuma vergonha, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Naquelas andanças, uma vez ou outra eu tinha espiado moças tomando banho em algum riacho. Embora disfarçasse. Os índios tinham ido embora, menos dois ou três homens. Não havia mais nenhuma moça nua e isso deu certo medo era lamentável, mas ao mesmo tempo me deixava mais tranqüilo.
Dievam E José.

A Descoberta


-Terra à vista! Foi o grito ouvido por toda a caravela. Tiago era um grumete da caravela e tinha apenas doze anos. De longe se via um monte redondo e alto com serras mais baixas ao seu redor. Tinham descoberto novas terras, ao monte o comandante Pedro Álvares Cabral deu o nome de Monte Pascoal, pois era tempo de Páscoa e a terra chamou de Vera Cruz. O movimento no dia seguinte era grande, ao grumete cabia deixar o convéns bem limpo. Alguns homens receberam a ordem de ir a terra entrar em contato com os nativos que os observavam. Ao chegar à praia viram que eles eram pardos e andavam nus, seus lábios eram furados com um pedaço de osso branco no buraco e seus cabelos eram lisos e escuros. Quando eles chegaram ao navio, logo um deles olhou para o colar de ouro e para um castiçal de prata e apontava em direção a terra. Os comandantes trouxeram um carneiro e uma galinha e os nativos se assustaram e se afastaram deles. Ofereceram-lhe comidas e eles não aceitaram isso deixava Tiago mal, pois uns dias atrás castigaram seu amigo Onofre, por se servir da sobra de comida sem autorização. À noite os nativos dormiram no barco com isso os marujos tentavam assustar Tiago dizendo que os nativos comiam carne humana, mas não conseguiram, pois Tiago estava confiante e sabia que eles só estavam tentando assustá-lo. Afinal, ambos não tinham conhecimento sobre os habitantes dessa terra.
Zaine,Kiara,Milene

23 novembro 2008

Ao Sol do Novo Mundo

Em 2007 trabalhamos no Projeto Terra @ Vista , interagindo com outras escolas do Brasil e Portugal sobre esta obra da escritora gaúcha Edy Lima, que conta de forma fictícia o descobrimento do Brasil, a mistura de raças e culturas, o início da colonização portuguesa e as suas consequências para a formação de nosso povo. O Brasil é um país continental. Aqui convivemos harmonicamente com muitas culturas diversas uma outra. A partir da chegada dos Portugueses, em 1500, os caminhos se abriram para a chegada de outros imigrantes de muitas outras nações, formando então uma rica diversisdade que hoje colore o nosso país que tanto amamos. O resultado do trabalho pode ser visto aqui e aqui. Retomamos agora com outra turma .


Desafio: Após ler a obra, cada grupo deverá fazer a releitura de um dos capítulos, recontando em terceira pessoa e representando visualmente a narrativa, da forma que melhor desejarem (painel, vídeo, slides...). Em seguida postar aqui no blog e comentar pelo menos dois trabalhos de outro grupo, fazendo questionamentos, que deverão ser respondidos pelos integrantes do grupo ou por outros colegas visitantes. Procure observar que todos recebam comentários. Vamos interagir e construir conhecimentos, exercitando o pensamento crítico!

25 julho 2008

Recado da Jane Tutikian

Marli, querida,

Visitei o blog e li todos os textos. Fiquei impressionada com a cratividade da meninada, mas fiquei, te confesso, acima de tudo, profundamente emocionada com tudo o que li. É um gesto de carinho como poucos recebidos. Quero que vocês todos, os alunos e tu, se sintam muito, muito abraçados.
Um beijo grande e agradecido da
Jane

22 julho 2008

Continuando a história

O livro J.F. e a Conquista de Niu Ei conta a história de um adolescente que foi mandado pelos pais à casa de seu avô para mudar seus hábitos. O livro termina assim: "Decidi que, na volta, escreveria uma carta para o meu pai. E escrevi. Era uma carta de homem para homem. A minha primeira."

Continue a história e escreva a carta de J. F. ao seu pai.

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PAI

Hoje estou te escrevendo essa carta para lhe dizer que estou muito feliz aqui.Fiz novos amigos e sou muito popular entre eles, meu avô me ensinou muitas coisas, agora me tornei um novo homem, com responsabilidades.
Pai obrigado por tudo e me desculpe alguma coisa e por enquanto vou ficar por aqui em Nova Alexandria com meu avô.

Beijos Amo vocês
J.F.
Zaine Dos Reis

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Pai...

Hoje estou aqui escrevendo essa carta de homem para homem.
Só tenho de lhe dizer “obrigado”, você realmente sabia do que eu precisava.
No começo foi difícil, senti muitas saudades, também medo, mas aprendi a amar esse lugar, Nova Alexandria é uma cidade com muitas coisas para se descobrir.
Descobri que meu avô é realmente um homem maravilhoso de quem aprendi a gostar e nos tornamos grandes amigos, ele me ensinou muito.
Fiz amigos novos e virei muito popular entre eles e estou muito feliz.
Desculpa por achar que vocês estavam errados, agora entendo que só queriam o melhor para mim.Também porque decidi ficar mais um tempo com meu avô, ele ainda tem muito a me ensinar, ele e todas as pessoas de Nova Alexandria.Quero dizer que estou com saudades e que eu amo vocês...
Abraços

J.F
Bruna .P
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Querido papai...

Pensei bem e cheguei a conclusão de que ...
Nada vale tantos brinquedos, computador, games, preguiça...
O que vale a pena é a dureza, os ensinamentos!
Amadureci , mas acho que seria melhor ficar mais algum tempo, já me adaptei a essa vida, mas ainda não estou preparado...!
Um grande abraço...

De Juliano
Sheila.G
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Pai, estou muito feliz aqui com meu avô e o Lobo, gostaria de ficar mais um tempo por aqui, e eu estou namorando uma menina de nome Ellen Andreolli.


Márlon 81

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Pai


No começo achei um absurdo a idéia de eu ir morar com meu avô.

Não queria abandonar meus amigos, minha casa, meu quarto, meus games, meus CDs, etc.

Na casa de meu avô, nada disso existe.

Agora estou começando gostar do lugar, pois já tenho amigos, e sou popular no colégio.

Conheci muitos lugares legais inclusive o farol de Alexandria.

Quando comecei a conhecer o meu avô, achei um cara muito legal.

Ao contrário do que pensava que fosse.

Mesmo assim não esqueci a idéia de querer voltar.

Adoro vocês.

Juliano.


Rafael Todeschini
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Querido papai...

Eu queria dizer que estou com muitas saudades de vocês, dos meus amigos e das minhas coisas. Percebi que aquilo que vocês me deram, as coisas materiais, o computador, a televisão, os games, não eram importantes para a minha vida, não me faziam crescer...

Estou muito feliz aqui em Nova Alexandria, fiz novos amigos, conheci novos lugares...Afinal estou muito, muito feliz mesmo, queria pedir para vocês que me deixassem mais um tempo aqui com o meu avô. Se vocês deixarem, obrigado.

Aprendi que as coisas materiais não têm valor e eu não sabia aproveitar o amor, o carinho que vocês tinham para me dar. Meu avô conseguiu o que vocês queriam: tornar-me um homem de verdade...

Agora eu sei o que é a vida.

Obrigado por tudo que vocês me deram...

Adoro vocês

J. F.

Kiara Pieta

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Querido Pai...

Estou gostando muito de Nova Alexandria, meu avô é um homem muito maneiro e tem uma Harley Davidson preta e um cachorro chamado Lobo. Fiz várias amizades e estou estudando na turma 83. Aqui é uma cidade muito pequena, mas muito legal, apesar de não ter game, televisão... Fui ver o farol no morro de Pharos. Manda um abraço para a mãe e um alô para o Feto, o Cado, o Ique, o Xandi e a Bela. Pai eu estou gostando muito daqui! Posso continuar aqui com o meu avô? Estou descobrindo coisas sobre ele que eu nem imaginava, a gente tem muita coisa em comum. Tô muito feliz!

Até logo, “falou”.

Tchau.

Há quase ia me esquecendo o vô mandou um abraço para vocês.

Saudades do J.F. e do vô...

Camila

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Pai...

Gostei muito do meu avô, por isso decidi ficar por um tempo aqui com ele, além disso fiz novos amigos...Mas estou sentindo muita a falta de todos vocês e quero que vocês venham me visitar, estou também sentindo falta de todos os meus amigos o Feto, o Cado...

Manda um abraço pra mãe e diz que estou sentindo muita a falta dela e claro também de você e também dos meus amigos, diz para eles que estou com muitas saudades deles.

Saudades de todos vocês.


Taíse Fanton

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Querido Papai!


Peço-lhe perdão por não ter compreendido você e a mamãe. Não soube dar valor ao carinho, amor, dedicação que vocês tinham para me dar. Só sabia valorizar os bens materiais e os meus amigos, não dava prioridade alguma aos estudos... Hoje percebi que vocês estavam certos o tempo todo e eu duvidei da dedicação de vocês. Aqui estou me tornando um homem de verdade, a vida é cheia de obstáculos, mistérios, desafios, sonhos que pude desvendá-los. Meu avô é mesmo um homem rígido, que sabe impor normas, afinal era um militar. Aqui aprendi a conviver com a simplicidade e integridade entre as pessoas e a me desfazer de objetos de que não tinha necessidade . Houve uma profunda mudança no meu comportamento, na minha rotina e em minhas atitudes. Tive a oportunidade de desfrutar da sabedoria de meu avô e conhecer o farol que aqui existe. Também tenho novidades na minha vida pessoal. nesse lugar acabei de conhecer uma garota linda, ruiva e simpática que se chama Ellen Andreolli, minha namorada. No começo, ao chegar aqui tinha poucos amigos, hoje são vários. Estou estudando no liceu. Lembra , pai? Pretendo passar mais algum tempo por aqui, ao lado de meu avô e da Ellen. Confesso que estou com saudades. Mas. Prefiro ficar por aqui. Assim que puder estarei enviando cartas com novidades. Aguradarei resposta com as novidades de vocês e do Feto, do Cado, do Ique, do Xandi e da Bela... Desejo a vocês toda a felicidade do mundo.Bom, já vou me despedindo. Só queria dizer que amo vocês.

Um abraço

Juliano Fialho


Milene Casagrande