Durante um tempo analisamos o gênero miniconto ou micronarrativa. Contamos com a participação de alguns autores nas nossas interpretações de suas histórias. Agora é a nossa vez de mostrar que também podemos inventar, utilizar a palavra para dar asas à imaginação, dar vazão aos nossos sentimentos. Certo que não somos escritores de profissão, mas o que vale aqui é o exercício da cidadania: poder usar a palavra para nos expressarmos.
Vamos lá, agulha, linha ( ou melhor, caneta ou teclado) e imaginação. Eu começo!
Ana acordou num sobressalto de madrugada. Ainda meio adormecida, custou a entender, no meio daquela mistura de vozes alteradas e choros: “Pedro morreu!”. Escorregou devagar para baixo das cobertas. Imóvel, prendendo a respiração, temia ouvir que tinha sido engano. Era bom demais para ser verdade.