24 abril 2009

Relacionando textos

A vida é a matéria com que se tecem os fios da ficção. Leia a fábula de Cristian Andersen, o Patinho Feio.

Era uma vez ...Uma patinha que teve quatro patinhos muito lindos, porém quando nasceu o último, a patinha exclamou espantada:- Meu Deus, que patinho tão feio!
Quando a mãe pata nadava com os filhos, todos os animais da quinta olhavam para eles:- Que pato tão grande e tão feio! Os irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:- Vai-te embora porque é por tua causa que toda a gente está a olhar para nós! Continue aqui.

Agora leia essa matéria jornalística

A feia que encantou a Grã-Bretanha
Escocesa surpreende e alcança o sucesso ao participar de show de talentos

Estabanada para falar e andar, ela subiu ao palco metida em um vestido bege quadradão. E logo o público reparou na papada flácida, nas sobrancelhas de dois dedos, no cabelo sem corte. Quando revelou aos jurados ter 47 anos, provocou uma gargalhada coletiva – parecia ter, no mínimo, 15 anos a mais. Leia toda a matéria aqui e assista ao vídeo aqui.


Como você relaciona os dois textos? Que outras situações você conhece parecidas com essa? Quem são os patinhos feios de hoje? Como a sociedade lida com as diferenças? Produza o seu texto!

7 comentários:

Anônimo disse...

gostei da comparação, acho muito interessante; vou usar esse blog com meus alunos quando eles visitarem o laboratório de informática.

Fernandão disse...

Querida amiga,
Brilhante sua ligação entre Hans Christian Andersen e Susan Boyle... acrescento Saint-Exupéry: http://www.youtube.com/watch?v=M9_8M668VSU
Como vê, temos muitas afinidades, a mesma coisa nos chama atenção pelo mesmo motivo... Educar!
Bjs no coração

Lucas Antoniolli disse...

A sociedade das Aparências

Os dois textos tem tudo a ver com o preconceito.Os patinhos feios de hj são as pessoas q julgam as outras por aparências q pensam ser o certo , mas o q vale realmente é o q a pessoa "é".A sociedade descriminaou escolhe conforme os seus interesses e nem sempre se preocupa com os valores verdadeiros.No nosso dia-a- dia , também nós vivemos situações parecidas com essa quando descriminamos ou excluímos colegas por coisas absurdas , quando não nos ajudamos , quando nos despresamopresamos.
Turma:82

Marli Fiorentin disse...

Olá Anônimo!
Obrigada pela visita e certamente teremos o maior prazer em sua perticipação. Gostaríamos que se identificasse. Se houver dúvida em relação a isso eu publiquei um tutorial nesse endereço ; http://docs.google.com/Doc?id=ajkfqbkz3mhh_51f2rpg7hp Abraço!

Marli Fiorentin disse...

Fernando!
Obrigada pela contribuição. Abração!

Marli Fiorentin disse...

Lucas!
Concordo com tuas ideias, mas acho que você quis dizer que os "patinhos feios" são os que são julgados pelas aparências e não os que julgam.Quando você diz que "descriminamos" os colegas, na verdade você quer dizer "discriminamos", que é o mesmo que excluir, fazer diferença. "Descriminar" é livrar alguém de uma acusação de crime. Viu o que uma letrinha só pode fazer? Abraço, Luquinhas, valeu pelo comentário!

Rocio Rodi disse...

Olá Marli!
Vejo o sentimento correlato quando a escola devolvia Tistu a seus pais, em "O Menino do Dedo Verde", pois a escola produziu em Tistu um resultado imprevisível e lamentável, que logo caía em um profundo sono. Assim o bilhete dizia a seus pais "o seu filho não é como todo mundo. Não é possível conservá-lo na escola". O velho jardineiro da casa cujo bigode pareciam duas chamas que lhe saiam do nariz para queimar as orelhas, foi o seu professor e descobriu que ele tinha o dedo verde. É um talento oculto que só um especialista descobre...
Assim vejo muitos de nossos alunos sendo colocados para fora da escola. Quantos talentos foram e são desperdiçados por inabilidade de quem não tem a sensibilidade de um jardineiro especialista como o Sr. Bigode.
Essa é a minha triste relação! Constatamos dia a dia nas escolas e nas calçadas das rua entregues a vil sociedade que dará algumas ilusões e pesadelos. Não só dormem, como Tistu, nos bancos da escola também serão expulsos como ele, porém, sem um Sr. Bigode...