Ao amanhecer, todas as naus içaram velas. Pensei que estivéssemos indo embora. Tenho muita curiosidade de saber como vivia aquela gente. Foi dada a ordem para que alguns homens fossem a terra em busca de lenha e água. Um deles me empurrou em direção que os conduziu para lá. No frágil barco em que nos aproximávamos da praia, eu ia pensando na imensidão do oceano. Em terra , como se fossem velhos amigos, umas centenas de índios acenavam conforme andávamos, outro índios vieram reunir-se a nós e aos seus amigos. Os marinheiros não se mostravam preocupados, talvez por confiarem mais em suas espingardas do que na qualidade de homens. De repente, senti meu coração congelar dentro do peito, um frio na espinha, fraqueza nas pernas, do nosso encontro, havia umas cinco ou seis mulheres. Nuazinhas! Não havia nada que as cobrisse. Elas andavam em meio dos homens sem nenhuma vergonha, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Naquelas andanças, uma vez ou outra eu tinha espiado moças tomando banho em algum riacho. Embora disfarçasse. Os índios tinham ido embora, menos dois ou três homens. Não havia mais nenhuma moça nua e isso deu certo medo era lamentável, mas ao mesmo tempo me deixava mais tranqüilo.
Dievam E José.
Dievam E José.
2 comentários:
Eles achavam que aquilo era um paraíso. Porque todos andavam nus sem nenhuma discriminação.
A natureza os favorecia muito as riquezas naturais eram abundantes.
Será que esse paraíso ainda existe?
eu adorei.
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