A madeira vermelho-alaranjada que os brancos queriam provinham de uma árvore da qual se extraía um corante usado para fabricar tinta vermelha. Assim que a tribo decidiu negociar, os índios se puseram a derrubar a tal árvore, pois o trabalho era lento, ainda utilizavam machados de pedra.
Eles estavam motivados a trabalhar, pois em troca receberiam machados de ferro, espelhos...
Onofre estava se recuperando, estava com novo ânimo, parou de pensar na morte e começou a falar de seus planos.
Como os portugueses viriam buscar a madeira, Onofre aconselhou Tiago a buscar as roupas que estavam na árvore para se vestirem quando eles chegassem.
No dia seguinte, Tiago e mais dois meninos da mesma idade foram até a árvore.
Ficava tão perto que Tiago achou um absurdo que ele e Onofre nunca tivessem voltado ao lugar onde passaram as primeiras noites no Novo Mundo.
Andaram o dia todo, ao anoitecer, escolheram um lugar para passar a noite. Na manhã seguinte, saíram cedo, tinham andado pouco e logo viram um pedaço de pano de uma calça que trouxeram do navio e estava todo rasgado.
Passaram a prestar atenção em todos os detalhes, pois Onofre havia feito uma cruz na árvore. Quando chegaram à árvore encontraram um bando de macacos, que haviam feito da árvore seu abrigo.
Achou que pouco se podia aproveitar das roupas que os macacos rasgaram e sujaram. Um dos índios viu que os macacos tinham a faca que Tiago e Onofre tinham trazido do navio. Um dos índios acertou uma flechada para pegar a faca e o macaco.
Estavam satisfeitos com o resultado, pois tinham ido buscar roupas inúteis e levaram uma bela comida.
Camila, Taíse
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